Antes de me chamar de fascista, homofóbico, machista, taxista, eletricista, etc, lembre-se que estou fazendo um comentário no meu ponto de vista (tenho direito constitucional à expressão e ao pensamento livre, não é mesmo?) e do ponto de vista constitucional. Nada contra casamentos homoafetivos mas um padre não deveria realizar tais cerimônias, pois como integrante de uma organização, a Igreja Católica Apostólica Romana, que não adere tal ação e nem permite que tais eventos sejam realizados em um templo cristão, e por estar submetido a uma hierarquia na qual ele ocupa um dos cargos mais baixos, ele não tem permissão para realizar um casamento entre homossexuais. Outro fato é que o Estado, como responsável por garantir a ordem e a continuidade da nação, não pode, teoricamente, considerar um casal homossexual como uma família pois estes não são capazes de gerar um novo indivíduo para dar continuidade ao Estado. Lembrando que isso não quer dizer que eles não são uma família, apenas que o Estado, numa sociedade liberal na qual ele interfere minimamente nos direitos individuais, não precisa por na Constituição o que é ou não uma família, pois família é quem nós amamos, quem nos faz bem, quem nos ajuda quando nós mais precisamos, quem está lá quando é preciso. Assim sendo, minha família pode ser meu cachorro, meu marido, minha esposa, meu filho, pode ser qualquer um, mas isso não precisa estar na Constituição, pois, se há amor e união, não é um pedaço de papel registrado em cartório que vai fazer com que você seja mais ou menos unido do que os outros e nem que você está acima ou abaixo dos outros numa sociedade. O que falta na sociedade atual não é considerar homossexuais uma família e conceder-lhes direitos, e sim respeitar as diferentes opções sexuais de cada um, cada um em sua individualidade, sem prejudicar o outro, sem obrigar o outro a aceitar ou negar algo que é contra os seus princípios e contra a maneira com a qual ele foi criado. Tudo se passa por respeito, e não por reconhecimento.